A gente colhe o que planta: nutrição sustentável

Sustentabilidade é a palavra do século. Não estamos falando do futuro, mas sim do presente. A agropecuária brasileira é uma das mais sustentáveis do mundo e um exemplo para os outros países. A EMBRAPA listou as principais ações que estão fazendo a diferença:


Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN)


Realizada por bactérias presentes no solo, ou adicionadas via inoculantes, que se associam às plantas, geralmente às raízes, captam e transformam o nitrogênio do ar. Essa tecnologia, que envolve o uso de bactérias fixadoras de nitrogênio, gera maior rendimento na produção, ajuda a recuperar áreas degradadas, melhora a fertilidade do solo e a qualidade da matéria orgânica, reduz o uso de insumos industriais na agricultura e contribui para reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE). Hoje, 100% das plantações de soja no Brasil se beneficiam da FBN. E, com mais pesquisa e maior adoção pelo setor produtivo, até 2020 é possível reduzir a fertilização química nitrogenada em 80% a 100% no feijoeiro, em até 100% para diversas leguminosas de grãos e forrageiras, até 50% na cana-de-açúcar, até 40% no milho e trigo e até 20% no arroz.


Tratamento de resíduos animais


O tratamento da matéria orgânica produz resultados como o biogás para geração de energia e o biofertilizante para adubação das plantações, podendo substituir os fertilizantes químicos. Esse processo possibilita melhoria das condições ambientais das propriedades rurais, economia com energia elétrica e mais segurança alimentar, pois reduz o uso de fertilizantes químicos, substituídos pelo adubo orgânico. E ainda contribui para a redução de emissão de gases de efeito estufa (GEE).


Agroenergia


Trata da fabricação e uso dos diversos tipos de biocombustíveis que têm origem em atividades no meio rural, como a produção agrícola, a pecuária e a florestal. São eles o etanol, o biodiesel, o biogás e outros derivados de biomassa e de resíduos da produção, que podem também gerar bioeletricidade. A principal vantagem da agroenergia, em termos mundiais, é a redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE), já que, diferentemente do petróleo e do carvão mineral, as matérias-primas dos biocombustíveis consomem e retêm gás carbônico.


Sistema Plantio Direto (SPD)


É um dos mais eficientes e sustentáveis sistemas de produção agropecuária em adoção na atualidade. É implantado a partir de três princípios: não arar ou gradear o solo antes do plantio, mantê-lo coberto com restos vegetais ou plantas vivas durante o ano e promover a rotação das culturas plantadas. Entre outros benefícios, minimiza a perda de solo pela erosão, possibilita a conservação e a melhoria dos atributos físicos, químicos e biológicos do solo, aumentando a sua matéria orgânica, reduz a necessidade de mecanização e o gasto de energia e favorece a redução de custos de produção. Permite ainda a produção de água limpa, uma vez que o solo protegido favorece a infiltração e a recomposição do lençol freático, um importante serviço ambiental. O Brasil é líder em produção agrícola com esse sistema, graças ao empenho, ao empreendedorismo e à capacidade de inovação do agricultor brasileiro, que, com apoio da pesquisa e assistência técnica, promoveu uma expansão da adoção do sistema em todos os biomas. Por exemplo, esse sistema já é adotado em mais de 50% das lavouras de grãos no Brasil. 


Florestas

O uso sustentável das florestas é um grande desafio para o mundo e também para o Brasil, que possui a segunda maior área florestal do planeta e a maior área coberta com floresta tropical. Por meio da pesquisa e adoção do manejo florestal sustentável (MFS), o País tem dado grandes passos para modificar a exploração tradicional e predatória. São procedimentos técnicos e de gestão que visam a geração de renda para o produtor com impactos positivos no meio ambiente. Uma alternativa para a sustentabilidade das florestas nativas é a das florestas plantadas, que trazem benefícios ecológicos, evitando a pressão sobre florestas naturais e gerando empregos: mais de 2 milhões, em dados de 2008. Em 10 anos, o Brasil pode mais do que duplicar sua área de florestas plantadas, que hoje ocupa menos de 1% do território nacional, fortalecendo o foco do seu desenvolvimento numa economia verde e contribuindo para a melhoria do ambiente global e para compromissos nacionais relacionados ao sequestro de carbono.


Inclusão Produtiva e Social


O IBGE mostra que, em 2010, 8,5% da população brasileira - cerca de 16 milhões de pessoas - viviam em condições de extrema pobreza. Dessas, 53,3% estavam nos centros urbanos e 46,7% no meio rural. Em 2009, somavam-se mais de 30% dos domicílios com insegurança alimentar - quase 68 milhões de pessoas -, 5% dos quais em estágio grave. O desafio para erradicar a pobreza é retirar essa população de tal condição, por meio de inclusão produtiva e social. A agricultura familiar é uma alternativa, pois é instrumento de desenvolvimento socioeconômico. Pelo Censo Agropecuário Brasileiro de 2006, a agricultura familiar abrangia 84,4% do campo, absorvendo 74,4% da mão de obra - cerca de 12 milhões de pessoas -, com uma produção que abastece o mercado interno de alimentos e de matérias-primas. A pesquisa agropecuária busca alternativas para contribuir com a erradicação da pobreza por meio do desenvolvimento de produtos e processos para pequenos produtores, além de estratégias e projetos de políticas públicas. São inovações para melhorar as condições de produção, ganho de escala e geração de renda na agricultura familiar.


Sistemas de produção Sustentável 


A agricultura brasileira avançou de forma segura na direção da sustentabilidade ao longo das últimas décadas. Entre as alternativas de Sistemas de Produção Sustentável destacam-se a Agricultura Orgânica, Produção Integrada Agropecuária, Aquicultura, Produção Agroflorestal e a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), além de várias outras. O Brasil é o 4º maior produtor em Agricultura Orgânica, que vem crescendo 20% ao ano. Prioriza o uso de recursos naturais renováveis disponíveis localmente e faz uso de tecnologias que visem à conservação ambiental e da biodiversidade. Com a Produção Integrada (PI-Brasil), todas as etapas produtivas são acompanhadas para assegurar o processo sustentável. Da colheita até o comércio, os produtos são rastreados, de forma a preservar seus nutrientes, qualidade e segurança para a saúde. O resultado disso é a certificação PI-Brasil. Já na Produção Aquícola, ou Aquicultura, trabalha-se a criação racional e controlada de organismos aquáticos, como peixes, tartarugas, camarões, mexilhões e outros, de forma a não comprometer a biodiversidade e os recursos naturais. Para a FAO, a aquicultura é o único tipo de produção de alimentos que cresce mais que a população mundial. Hoje, já abastece 50% do mercado de pescado no mundo.


Integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF) 


Uma das mais importantes estratégias para uma produção agropecuária sustentável, já que possibilita que as atividades agrícolas, pecuárias e florestais sejam integradas na mesma área. Os benefícios dessa tecnologia são a redução da pressão por desmatamento, a diversificação na renda do produtor rural e a diminuição das emissões de gases de efeito estufa (GEE). A iLPF gera ainda melhorias no solo, equilibra a utilização dos recursos naturais e mantém a qualidade da água. Estima-se que com a adoção da tecnologia é possível duplicar a produção de grãos e de produtos florestais e triplicar a produção pecuária nos próximos 20 anos, apenas com a recuperação de pastagens degradadas e sem a necessidade de desmatamento. Com seu uso, ganham a economia, o produtor e o planeta.


Água e solo


Danos causados ao meio ambiente são consequências de desmatamento, queimadas, redução da biodiversidade, emissão de gases de efeito estufa, mudanças climáticas, uso indiscriminado de agroquímicos, degradação do solo e diminuição da disponibilidade e poluição da água. Para mudar esse cenário, alternativas sustentáveis buscam melhorar a forma de manejar o solo e a água. As soluções tecnológicas amenizam os impactos negativos das atividades agropecuárias mantendo os atributos físicos, químicos e biológicos do solo e possibilitando a manutenção da água limpa e abundante. 


Biodiversidade, agrobiodiversidade e agroecologia


Usar a biodiversidade adequadamente, aproveitando sua capacidade de gerar produtos e serviços, é produzir considerando a conservação e o manejo de espécies de plantas, animais e microrganismos nativos. A agrobiodiversidade, interação entre ambiente, recursos genéticos e sistemas de gestão e práticas, resulta em formas de uso da terra e água para a produção. A agroecologia estuda as funções e interações dos agroecossistemas, da biodiversidade funcional, dos recursos naturais e dos saberes locais. Sistemas agroecológicos relacionam-se com a agrobiodiversidade, em um processo de interações entre aspectos socioculturais, manejo ecológico e integrado.


Gestão Ambiental e Territorial 


Visa determinar o local exato, em todas as regiões brasileiras, onde cada atividade agrícola pode expressar sua máxima capacidade produtiva de maneira sustentável. Todos os municípios do Brasil possuem indicações do Zoneamento Agrícola. Os benefícios são inúmeros, como melhor orientação na hora do plantio, distribuição regional do crédito rural em função das datas de plantio, redução das perdas agrícolas e aumento da produtividade de forma indireta. Tudo isso impacta a economia brasileira e, ao mesmo tempo, mostra, por meio de métodos científicos conhecidos, que é possível aumentar a produtividade das culturas sem degradação ambiental.


Recuperação de pastagens degradadas


O Brasil tem aproximadamente 180 milhões de hectares de pastagens, dos quais mais da metade estão em algum estágio de degradação, sendo boa parte já em estágio avançado. A recuperação dessas áreas é fundamental para a sustentabilidade agropecuária e florestal. Existem soluções técnicas para reverter este quadro, como a integração de sistemas produtivos.


O papel do Nutricionista


Os profissionais das áreas de nutrição, alimentação e gastronomia também podem contribuir para um planeta mais sustentável por meio do incentivo ao consumo de alimentos nas formas mais naturais e produzidos localmente. Além disso, só eles tem o poder para estimular mudanças de hábitos alimentares para a redução do risco de ocorrência de doenças. E cada vez mais, eles têm valorizado a produção e o processamento de alimentos com o uso de recursos e tecnologias ambientalmente sustentáveis. Atualmente se reconhece como prioritária a produção de alimentos que fomente e garanta a Segurança Alimentar e Nutricional Nacional, mas se reconhece como igualmente prioritário o uso da terra e da água, de forma ecologicamente sustentável e com impactos sociais e ambientais positivos.

A Segurança Alimentar e Nutricional Nacional garante o direito de todos ao acesso a alimentos de qualidade, em quantidades suficiente e de modo permanente, com base em práticas alimentares saudáveis e sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais nem o sistema alimentar futuro, devendo se realizar em bases sustentáveis. 

O governo brasileiro disponibilizou recentemente o Guia Alimentar para a População Brasileira com as primeiras diretrizes alimentares oficiais para a população. A publicação orienta a alimentação saudável para previnir deficiências nutricionais, incluindo as de micronutrientes (fome oculta), e para aumentar a resistência a muitas doenças infecciosas em crianças e adultos. Acesse aqui.

Consulte feiras orgânicas e agroecológicas perto de você. Clique aqui. 

Atenção ao consumo de embutidos nas festividades de fim de ano


Salsicha, salame, presunto, mortadela e seus derivados. Eles estão nos supermercados, nas padarias e até nos lanches de alguns fast foods. Saborosos, práticos e variados, podem ser encontrados a base de aves (frango e peru) e carne. Mas, eles também são compostos por gordura saturada, sal, açúcares, nitrato, especiarias, conservantes e tripas. A gordura é um ingrediente bastante importante na elaboração dos embutidos , pois apesar dos seus efeitos negativos ela ajuda na qualidade sensorial. Já o sal, atua como conservante e na qualidade sensorial, apesar que em grandes quantidades torna as gorduras mais rançosas.

A professora do Departamento de Tecnologia de Alimentos da UNIRIO, Drª Maria Gabriela Bello Koblitz explica que reduzir o sal nesse alimentos ainda é um desafio: "O sal é um ingrediente de extrema importância em embutidos, pois é responsável pela solubilização das principais proteínas da carne (as proteínas miofibrilares), que são insolúveis em água pura. Sem sal essas proteínas não são devidamente extraídas e os produtos não adquirem as características desejadas, especialmente de textura e homogeneidade. Assim, mesmo que se deseje produzir embutidos com menor teor de sal, que sejam conservados de outras formas, a redução do sal ainda é um desafio tecnológico para a indústria produtora", frisou.


Os nitratos e nitritos ajudam na coloração e no aroma. As tripas contêm o resto dos ingredientes, condicionando à maturação do produto. A mistura destes ingredientes tornam os embutidos prejudiciais a saúde quando consumidos com frequência.

"Nitratos e nitritos, principais ingredientes dos sais de cura, são responsáveis pela estabilização da cor em produtos cárneos curados, pois reagem com a mioglobina da carne que, de outra forma, se degradaria rapidamente perdendo a cor avermelhada e ficando incolor ou até mesmo esverdeada. No entanto essa não é a única função desses componentes, eles são os principais responsáveis por controlar o desenvolvimento de microrganismos anaeróbios nos embutidos, especialmente o Clostridium botulinum, produtor da toxina botulínica, famosa como "Botox", mas que quando ingerida pode levar o consumidor à morte", explicou a Drª Maria Gabriela Bello Koblitz, acrescentando, "Nem todo embutido é consumido com a tripa. Um caso clássico é a salsicha, produto no qual a tripa é usada para dar a forma mas que depois é removida. Nesses casos, a tripa pode ser feita de material plástico não comestível e não contribui em nada para as características nutricionais do produto. Alguns produtos mais simples, como hambúrguer, nem mesmo utilizam tripa em qualquer momento da produção".



Outro ponto esclarecido por pela professora foi a questão dos embutidos causarem câncer. "Os dados epidemiológicos que ligam a incidência de câncer ao consumo de embutidos foram relacionados com duas características importantes desses produtos: a presença de nitrosaminas derivadas da adição de nitritos e nitratos e a presença de hidrocarbonetos poliaromáticos (HPAs) provenientes de fumaça de defumação. Em ambos os casos, pequenas alterações na tecnologia de produção são capazes de reduzir significativamente os fatores de risco. No caso dos nitritos, a adição de ácido ascórbico (vitamina C) aos sais de cura é capaz de minimizar e até impedir a formação de nitrosaminas no produto, ação creditada à atividade antioxidante dessa vitamina. No caso dos produtos defumados, o controle da temperatura de geração da fumaça (que deve ser mantida abaixo da temperatura de degradação da lignina da madeira - cerca de 350ºC) reduz ou evita a formação dos HPAs cancerígenos. Uma alternativa é o uso de fumaça líquida, produto obtido pela destilação e purificação da fumaça, que mantém suas características desejadas (sabor, aroma, atividade antioxidante e bacteriostática) porém elimina compostos tóxicos."



Além da professora do Departamento de Tecnologia de Alimentos da UNIRIO, Drª Maria Gabriela Bello Koblitz, o GEN ouviu a Nutricionista Clínica e Personal Diet, Kátia Marreiros para esclarecer outras dúvidas sobre embutidos. Confira as entrevistas abaixo.

GEN: Consumir embutidos representa perigo para a saúde?
Kátia Marreiros: "Sim. Os embutidos são carnes processadas com ingredientes como a gordura, o sal, os açúcares, nitratos e nitritos, especiarias, conservantes e as tripas. Logo, apresentam quantidades em excesso de sódio, conservantes,gordura saturada, que fazem mal à saúde, podendo levar a um desenvolvimento de colesterol alto, hipertensão arterial, doença cardiovascular, obesidade, etc. Além disso, se consumidos regularmente há aumento do risco do desenvolvimento de alguns tipos de câncer."

Maria Gabriela Bello Koblitz: "Dependendo da frequencia, do tipo de embutido e da forma como ele foi produzido, sim. Produtos curados (com adição de nitritos e nitratos) e defumados, dependendo da tecnologia empregada em sua produção, podem ser cancerígenos e, de uma forma geral, todos os produtos embutidos são ricos em gorduras saturadas e sal."


GEN: Qual a quantidade diária recomendada para consumo?
Kátia Marreiros: "Esse alimentos fazem parte do cardápio de todas as classes sociais e são cada vez mais expressivos o uso culinário. Porém, o ideal é tentar diminuir a ingestão destes alimentos para futuramente não prejudicar a saúde. Não existe quantidade recomendada do consumo desse tipo de alimento. O melhor para sua saúde é não os consumir"

Maria Gabriela Bello Koblitz: "Não acredito que esse valor já tenha sido determinado experimentalmente ou que haja alguma recomendação de agências de saúde dos governos nesse sentido. Para o consumo de embutidos, como para tudo mais, vale o bom senso: tudo de mais faz mal."


GEN: Na hora de comprar os embutidos no mercado/padaria o consumidor consegue identificar se estão em bom estado pelo aspecto?
Kátia Marreiros: "Quando esses produtos forem vendidos a granel, exija a comprovação de procedência e o prazo de validade. Manchas esverdeadas ou produto solto dentro do pacote indicam que houve entrada de ar e, por esta razão, o produto pode estar estragado. Linguiças, salsichas, mortadela, presunto, salsichão etc. não devem conter líquido na embalagem. A presença de sebo também indica que o produto já está entrando em decomposição."

Maria Gabriela Bello Koblitz: "Produtos cárneos, em geral, se deterioram por ação de bactérias. Essa atividade sobre os produtos se traduz na forma de odor desagradável (consequencia da formação de aminas de aroma tão ruim que são conhecidas pelos simpáticos nomes de cadaverina e putrescina, por ex.) e também pela produção de uma camada de polissacarídeos (uma goma) que dá um aspecto viscoso à superfície do produto. Algumas bactérias produzem gomas que dão aspecto furta-cor ao produto. Em geral, o gênero responsável por essa característica específica (Pseudomonas) não é patogênico nem particularmente danoso, mas a presença dessa goma furta-cor indica o desenvolvimento de microrganismos e, se tem um, pode ter outros."


GEN: Qual a maneira correta de se armazenar esses alimentos? é na geladeira? no congelador? em caixas de plastico, de aço?
Kátia Marreiros: "O congelamento deve ser feito em embalagem própria, em plástico não tóxico ou vidro, em proporções necessárias ao consumo imediato quando do descongelamento, retirando-se o ar retido dentro da embalagem. Uma vez descongelados, esses produtos não devem passar por novo congelamento."

Maria Gabriela Bello Koblitz: "A melhor forma de se evitar a deterioração de produtos embutidos é pela aplicação de armazenamento refrigerado. Quando um refrigerador industrial está disponível, a temperatura ideal é abaixo de 1ºC porém acima da temperatura de congelamento (que normalmente está em torno de -1,5ºC). No armazenamento doméstico esses produtos devem ser mantidos na parte mais fria da geladeira, sempre respeitando as instruções e o prazo de validade do fabricante. A maior parte dos embutidos pode ser congelada sem problemas, embora alguns produtos (presunto, por ex.) sofram importante perda d´água no descongelamento. Em geral, essa perda não leva à degradação do produto, mas altera sua textura e aparência e pode levar à rejeição do consumidor."

  • Quem quiser entrar em contato com a nutricionista Kátia Marreiros, pode ligar para (21) 82379969
  • Para maiores informações sobre a tecnologia de embutidos o leitor pode procurar o seguinte livro: ORDOÑEZ, J. A. e Col. Tecnologia de Alimentos vol 2. Alimentos de origem animal. Artmed Editora, 2005.

Reunião do GEN em Novembro

O Grupo Executivo de Nutrição - GEN - reuniu-se no último dia 13 de novembro no Conselho Regional de Nutricionistas 4ª Região (CRN-4). No último encontro mensal do ano, a arquiteta Renata Fonseca de Brito da PODIUM ARQUITETURA apresentou palestra sobre "Sustentabilidade na construção e/ou reforma de empreendimentos na área de alimentação".


"O conteúdo reforça a importância do desenvolvimento do conceito de sustentabilidade desde a concepção do projeto. Uma vez que possibilita a cadeia completa da nova forma de pensar, realizar e de fato contribuir com o ambiente mais saudável e inteligente", destacou Renata na palestra acrescentando, "Além disso é um modo de conquistar novos fornecedores, novos materiais, retorno financeiro e a satisfação com comprovação e aquisição de selos internacionais e nacionais sobre os resultados", enumerou. 


Outro ponto discutido na palestra foi a questão da legislação, a promoção de incentivos financeiros e ganhos indiretos. Se você quiser saber mais sobre o assunto pode entrar em contato com o GEN clicando aqui.

10 de novembro é dia do Trigo



10 de novembro é dia do Trigo, cereal que começou a ser cultivado em 10.000 a.C. no Crescente Fértil, no Oriente Médio. Naquela época, os grãos de trigo eram degustados pelos povos antigos numa espécie de papa, misturada com peixes, castanhas, frutas e água. Os arqueólogos demonstraram que o cultivo do trigo é originário da Síria, Jordânia, Turquia e Iraque. O pão,alimento mais conhecido cuja matéria-prima é o trigo, foi inventado há 4.000 a.C. no Egito, a partir da fermentação de uma massa feita de farinha de trigo.

Há cerca de 8.000 a.C., uma mutação ou hibridização ocorreu, resultando em uma planta com sementes grandes, porém que não podiam espalhar-se pelo vento. Esta planta não poderia vingar como silvestre, porém, poderia produzir mais comida para os humanos e, de fato, ela teve maior sucesso que outras plantas com sementes menores e tornou-se o ancestral do trigo moderno.



O trigo chegou ao Brasil em 1534, trazido por Martim Afonso de Souza, que desembarcou na capitania de São Vicente. No entanto, o clima quente do país dificultou a expansão da cultura. Apenas na segunda metade do século XVIII o trigo começou a se desenvolver no Rio Grande do Sul. Mas, no começo do século XIX, a ferrugem (uma praga que ataca a planta) dizimou os trigais. Anos depois, já em 1940, as plantações de trigo começaram a expandir no Rio Grande do Sul e no Paraná, que se transformou no principal Estado produtor no Brasil. Aos poucos pesquisas com sementes permitiram aumentar a área plantada e o rendimento da cultura. Hoje, o Brasil produz cerca de 6 milhões de toneladas de trigo por ano, importando mais 4 milhões. Hoje o trigo é o segundo alimento mais consumido no mundo, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).



Carboidratos, proteínas, gordura, fibra, cálcio, ferro, ácido fólico são algumas das substâncias presentes no trigo. E um alerta aos celíacos, assim como o malte, a cevada, a aveia e o centeio, o trigo contém glúten em sua composição. Quando consumido em sua forma integral, o trigo ajuda a reduzir os riscos de doenças coronarianas, controle do colesterol sanguíneo, promove saúde do intestino por manter a flora intestinal saudável e ser boa fonte de fibras.

"Antes da automação e mecanização dos moinhos, os grãos integrais eram moídos entre duas grandes pedras, resultando em uma farinha que continha todos os três componentes do grão integral. Para ser integral, o grão inteiro deve ser moído com todas as partes intactas - o germe, o endosperma e o farelo", afirma a Nutricionista Luciana de Oliveira Machado, acrescentando: "Nem tem comparação. O trigo integral tem mais antioxidantes do que o trigo processado, incluindo fenólicos e lectinas, que, segundo estudos, resistem à digestão e aglutinam as membranas de células de câncer, inibindo o crescimento do tumor."


Quer saber mais sobre o trigo? Acesse o glossário com todos os assuntos relacionados ao cereal. Clique aqui.


Projeto de universidade melhora a vida de mulheres com sobrepeso em Niterói

A nutricionista Patricia Arraes, 37 anos, professora do curso de Nutrição da Anhanguera Unipli, está por trás do projeto Feminina. Uma iniciativa do curso de nutrição que está proporcionando mais qualidade de vida por meio do emagrecimento para mulheres acima dos 25 anos e com sobrepeso. As integrantes são atendidas individualmente e recebem uma dieta calculada, assim como mensalmente passam por uma completa avaliação nutricional.

O GEN entrevistou a nutricionista com exclusividade. Assim como coletou depoimentos de mulheres que estão no projeto. 

Entrevista!




Grupo Executivo de Nutrição: De onde veio a ideia para criar o Projeto Feminina? Há quanto tempo ele existe? Quantas mulheres já foram atendidas?

Patricia Arraes: O Projeto tem 2 anos. Nasceu da minha vontade de fazer com quer o aluno colocasse em prática tudo que aprendeu em sala de aula. De forma dinâmica e contínua. Assim, pode perceber todas as relações emocionais que existem atrás da relação com o alimento. No contato semanal com as integrantes do grupo, é possível conhecer e aprender muito mais do que o dito nos livros ou na sala de aula. Além disso, a possibilidade de poder abrir as portas da Universidade para que pessoas da comunidade tenham acesso a um atendimento e acompanhamento de qualidade é gratificante. Ao todo já passaram pelo nosso acompanhamento 60 mulheres.

GEN: De que forma o trabalho das nutricionistas será complementado com a presença de uma psicóloga?

PA: Como disse, há uma relação direta com alimento e sentimento, principalmente no público feminino. No Feminina as participantes têm possibilidade de fazerem um atendimento psicológico em grupo, para que cada uma consiga refletir, conhecer e entender sua relação com emoções e principalmente reconhecer o que as fazem exceder no consumo alimentar. Conhecendo, a possibilidade de cometer o erro, é muito menor. 

GEN: Quais os principais resultados do projeto?

PA: Temos algumas "Femininas" - como as chamamos - que saíram da zona de risco cardiovascular (que eram pré diabéticas, colesterol e triglicerídeos séricos altos, etc, e não tem mais). Já tivemos casos de perda de 21 Kg, outras perderam 7,8 Kg, 11 Kg. Porém, o mais importante além da própria perda de peso, é passar a conhecer o alimento e as consequências relacionadas ao consumo calórico em excesso. Damos a elas a possibilidade do conhecimento, porque acreditamos que as educando, estamos mudando o hábito alimentar de toda sua família.

GEN: Quais os maiores desafios?

PA: O maior desafio é termos ideias, atividades, fôlego para a cada semana estarmos trazendo algo novo. Algo que as motive a perder peso, a não desanimarem. O tempo todo trazemos convidados externos, aulas novas, oficinas culinárias, debates de algum assunto relacionado à alimentação que saiu ou foi muito divulgado na mídia durante a semana. Enfim, o desafio: estimular as Femininas e alunos!

As Femininas na aula de hidroginástica

Depoimentos!

"Conheci o projeto através da minha filha, que trabalha na casa. Ela me inscreveu por motivo de saúde. O médico pediu que eu procurasse uma nutricionista devido a glicose e triglicerídeos altos. Antes eu me sentia desanimada, me achava feia, sem graça, sem ânimo. Estou há 2 meses no projeto e estou me sentindo muito bem fisicamente e já me acho lindona. Faço a dieta certinha. Já consegui perder entre 6 e 7 kg. Estou satisfeitíssima." [Leni de Souza Silva, 58 anos, do lar]

"Entrei no projeto por causa de uma amiga. Antes eu estava sem motivação para fazer dieta, exercícios físicos e sem várias informações. Hoje, tenho motivação para fazer tudo isso; fora a amizade, o carinho, a atenção e tudo de bom que podemos oferecer umas para as outras." [Márcia Cristina F. Rosina Santos, 42 anos, manicure]

"Conheci o projeto por meio de uma amiga, que já estava participando há um bom tempo e estava adorando. Tem pouco tempo que estou frequentando, mas está sendo ótimo, pois já perdi peso e sou uma pessoa mais feliz." [Ivone Silva de Souza, 34 anos, depiladora e manicure]
As participantes do evento com a equipe de nutricionistas do projeto

"Conheci o projeto Feminina através de um aluno do curso de Nutrição. Não há um dia que eu falte, que não me dedique. O projeto é tudo de bom e está ficando a cada dia melhor graças a toda a equipe." [Josemar Velasco, 48 anos, costureira]

"Vi o projeto em uma reportagem num jornal de Niterói e me inscrevi. Aprendi a ter uma alimentação saudável. Não é só emagrecer e ter qualidade de vida se alimentando bem. Antes de vir para o Feminina eu comia em horários errados e nos intervalos comia o que não devia. É um projeto sério e que dá prazer de fazer parte dele. Estão de parabéns!" [Gerusa Fernandes Ribeiro da Silva, 68 anos, aposentada]


Serviço:

Projeto Feminina

Dia: Toda terça-feira do mês

Horário: 14h

Público alvo: Mulheres com sobrepeso e com mais de 25 anos

Taxa: R$20 (no primeiro mês) / R$10 (nos meses subsequentes)

Local: Centro Universitário Plínio Leite - Anhanguera Unipli - mantido pelo Grupo Anhanguera Educacional

Endereço: Avenida Visconde do Rio Branco, 123. Centro - Niterói/RJ.

Informações: (21) 2199-1498

Dia Mundial do Macarrão: saiba tudo sobre a massa mais gostosa do mundo


Hoje, dia 25 de outubro, é Dia Mundial do Macarrão. Embora tenha se popularizado na Itália, a massa nasceu há 4.000 anos na China em formatos parafuso e talharim. 

De lá, ela viajou para a Babilônia e para o Oriente Médio. Muitos historiadores apontam que o alimento foi levado para a Sicília no século IX durante a expansão do território árabe. Batizado como itrjia, o macarrão consistia em uma massa seca para melhor conservação nas longas travessias pelo deserto. 

Quando a Sicília tornou-se centro de comércio e exportação, os navegadores genoveses passaram a transportar o macarrão para importantes portos do Mediterrâneo, como Nápoles, Roma, Piombino e Viareggio. O macarrão só passou a ter esse nome na Idade Média. A massa desembarcou no Brasil junto com a imigração italiana. Como em seu país de origem, eles também implantaram por aqui a forma artesanal de fazer o macarrão.

Popular na gastronomia italiana, o macarrão é "made in China"

Composto basicamente pela mistura de cereais, sêmola, farinha, sal, ovos e água, o macarrão é rico em carboidratos. [Veja no box abaixo seis tipos de macarrão com base na sua composição.] Com uma variedade de mais ou menos 150 formas em tamanhos diferentes, as massas são diferenciadas pela terminação no nome. Os grandes terminam em "oni" e os pequenos em "ini". Por exemplo: Anellone | Annelini. 


A Nutricionista Clínica e Personal Diet, Lilianne Medeiros, que atende na Clínica de Saúde Integrada do Recreio, zona oeste do Rio de Janeiro, conversou conosco sobre o assunto e destacou os poderes nutricionais da massa. 

Grupo Executivo de Nutrição (GEN): Quais as principais propriedades nutritivas do macarrão?

Liliane Medeiros (LM): O macarrão é fonte de energia, já que é rico em carboidratos. É composto de amido, que é um carboidrato complexo. Isto quer dizer que ele tem digestão e absorção mais lenta que os chamados açúcares simples (como o açúcar e o mel), promovendo mais saciedade e elevação mais lenta da glicose sanguínea. Seu principal ingrediente é a farinha de trigo, um cereal. Se o macarrão é feito com farinha de trigo integral (ou seja, quando o grão inteiro do trigo é utilizado na produção), possui ainda fibras, vitaminas e minerais. As fibras ajudam no bom funcionamento do intestino e as vitaminas e os minerais têm diversas funções no organismo. Se o macarrão é feito com farinha de trigo refinada (onde o grão é mais processado), sua digestão e absorção ocorre mais rapidamente que o integral e é essencialmente energético. 

GEN: Em quais casos ele deve ser evitado?

LM: Deve ser evitado o seu consumo em excesso quando o gasto energético é baixo. Para emagrecimento, deve-se evitar o exagero, o acréscimo de molhos gordurosos (a base de creme de leite, por exemplo) e queijos e o aumento de atividade física deve ser estimulado. 

GEN: Qual a quantidade indicada para consumo e quantas vezes por semana? 

LM: A quantidade indicada para consumo vai depender das necessidades nutricionais do indivíduo e, logicamente, do seu gasto energético. É importante ter uma alimentação variada e o macarrão pode fazer parte deste cardápio, intercalando com arroz, milho, batata e outros cereais e raízes.

GEN: É verdade ou é mito que o macarrão engorda? Por quê?

LM: O macarrão engorda quando não tem um consumo balanceado com o gasto energético. Quando isto acontece, o excesso de calorias não gastas se acumulam no organismo sob a forma de gordura. Dentro de uma alimentação saudável, sem exageros e sem preparações muito calóricas, e com atividade física regular, o macarrão pode ser consumido sem elevar o peso.



Saiba mais!

As massas são compostas de seis formas distintas:
  • Sêmola: elaborado com farinha de trigo especial e, portanto, resulta num produto mais claro.
  • Com Ovos: com a adição de três ovos por quilo de farinha.
  • Comum: elaborado na forma mais elementar, ou seja, farinha de trigo e água, resultando num produto de preço mais acessível.
  • Caseiro:elaborado de forma artesanal através da qual a massa é laminada, apresentando maior porosidade e absorção do molho.
  • Grano Duro: elaborado a partir de um trigo especial chamado trigo durum. O Macarrão do tipo Grano Duro fica naturalmente al dente, ou seja, soltinho, porém consistente e ideal para a boa mastigação.
  • Integral: elaborado com farinha de trigo integral e contém mais fibra em sua composição. Ideal para pessoas que necessitam de dietas especiais e acompanhamento de nutricionistas.



8 dicas sobre macarrão!

  • Mantenha o fogo forte do início ao fim do cozimento. O macarrão deve ser sempre cozido "al dente", ou seja, firme e consistente.Também devemos lembrar que seu cozimento continua fora da água, até o resfriamento. O tempo de cozimento do macarrão vem, normalmente, indicado na embalagem. O normal é que leve de 8 a 11 minutos. 
  • Para saber se o macarrão chegou ao ponto certo, não há melhor regra que aquela de extrair um fio e mastigá-lo. Escorra bem o macarrão em um passador e sirva com seu molho preferido! 
  • Não refresque o macarrão em água fria, somente no caso de saladas. 
  • Para cada pessoa, calcule de 80 a 100 gramas de macarrão cru.Como o seu volume triplica depois de cozido, essa quantidade passará para 250 gramas. 
  • Nunca aqueça o macarrão, mesmo que seja em banho-maria. 
  • Não quebre o espaguete para colocar na água. 
  • O macarrão deve ser servido, de preferência, imediatamente após o cozimento. 
  • Para sopas, cozinhe o macarrão até um pouco antes do ponto desejado e coloque na sopa antes de servir.

O GEN separou ainda uma receita especial para você comemorar a data. Confira!



Parafuso ao Molho de Carne com Rúcula 



Ingredientes: 
1 embalagem de Parafuso (500 g);
5 colheres de sopa de azeite extra-virgem;
½ kg de miolo de alcatra, em tirinhas;
100 g de ervilhas frescas;
1 maço de rúcula;
Queijo parmesão ralado a gosto;
3 dentes de alho, picados;
1 cebola, picada;
12 tomates maduros, sem pele e sem sementes, picados;
100 g de champignon, em fatias;
Sal e salsinha picada a gosto.


Modo de preparar:
Comece preparando o molho de carne. Numa frigideira média, aqueça o azeite, refogue o alho e a cebola. Junte a carne e refogue até dourar. Acrescente os tomates, as ervilhas, o champignon e deixe refogar até desmanchar o tomate. Acerte o sal, tempere com salsinha, mexa delicadamente e reserve. 


Numa panela grande ferva 5 litros de água com sal e cozinhe a massa. Para isso, coloque a massa e mexa de vez em quando, até que a água volte a ferver. Deixe cozinhar de acordo com o tempo indicado na embalagem ou até que fique "al dente", ou seja, macia, porém resistente à mordida. Escorra a massa, acomode num refratário grande, acrescente o molho de carne e envolva bem com a ajuda de dois garfos grandes. Acomode por cima as folhas de rúcula, polvilhe queijo parmesão e sirva a seguir. 


Rendimento: 6 porções.

Hospital das Clínicas lança programa com modelo de prato saudável

Um programa de alimentação saudável, lúdico e de fácil compreensão, foi lançado nesta quarta pelo Hospital das Clínicas da USP e pelo InCor (Instituto do Coração).

O projeto batizado de Meu Prato Saudável tem o objetivo de ensinar as pessoas a fazer escolhas melhores e em porções do tamanho ideal.

"Fizemos uma tradução da pirâmide alimentar com fotos de pratos balanceados", explica Mitsue Isosaki, diretora técnica do serviço de nutrição e dietética do InCor.

Metade do "prato saudável" deve ser repleta de salada e verduras cozidas. A outra deve ser preenchida com uma porção de proteínas (um bife ou filé de frango, por exemplo), carboidratos (arroz, batata ou massas) e proteína vegetal (feijão, grão-de-bico, soja ou lentilha). A ideia é usar alimentos comuns na mesa do brasileiro.

Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
Usuário do metrô brinca com jogo do prato saudável 

O programa foi apresentado na estação Sé do metrô. Quem passava por lá podia usar jogos em tablets para montar um prato ideal. Alimentos de resina foram usados por nutricionistas para mostrar o tamanho das porções. Também foram distribuídas cartilhas com receitas.

A estratégia de divulgação conta ainda com um site, aplicativos para celular e redes sociais.

O objetivo é expandir o Meu Prato Saudável para todo o país - nos próximos anos, ele será implantado no Rio e em Minas Gerais.

Há ainda um filhote do programa, o Meu Pratinho Saudável, dirigido às crianças de até 12 anos e que deverá ser levado às escolas por meio de uma parceria com a Secretaria Estadual de Educação.

O programa lembra o My Plate, lançado pelo governo dos EUA em 2011. Mas, em vez da divisão por cores, o prato brasileiro usa fotos dos alimentos para facilitar a compreensão, segundo Isosaki.

[Por Mariana Versolato, do G1]

Flores com benefícios além do perfume

A primavera chegou e com ela as flores. Que tal conhecer agora o benefícios nutricionais de algumas delas?

Amor-Perfeito:  presente em todo o mundo essa flor era usada na idade média por feiticeiros para afugentar o mal. Apresenta propriedades diuréticas. Ideal para saladas. 
Calêndula: era usada na Europa e Ásia desidratada como corante para queijos. Acelera a cura de ferimentos e atua como anti-inflamatório e antiséptico. Na culinária é utilizada em saladas (sem miolo) ou com arroz no lugar do açafrão. 
Rosa: flor de perfume agradável, na culinária é usada em doces, geléia, sorvete e para aromatizar saladas e vinho. 
Abobrinha: originária do México pode ser preparada frita com um pouco de vinho branco ou recheada. Ajuda no combate a doenças dos rins e da bexiga.

Borago:  originária da África, é uma planta medicinal com função expectorante, além de fornecer uma certa dose de vitamina C. Possui sabor semelhante ao pepino. Pode ser usada em saladas ou glaçadas em bolos. 
Camomila: mais conhecida como Mal-me-Quer, tem propriedades antiparasitária e anti-séptica, atuando como antiinflamatória em doenças de pele. 
Alcachofra: usada na gastronomia desde o Império Romano, quando era privilégio dos nobres. Hoje pode fazer parte de saladas, molho de massas, consumida em conserva ou fervida. 
Capuchinha: muito usada em restaurantes finos, a flor e folhas tem sabor picante, é rica em vitamina C e carotenoides. 

Pesquisa do Ministério da Saúde aponta aumento no número de brasileiros obesos

Uma pesquisa realizada pelo Vigitel do Ministério da Saúde, entre janeiro e dezembro de 2011, ouviu 54.144 pessoas em todas as capitais brasileiras. E o resultado foi preocupante: houve um salto no número de brasileiros obesos. 

A pesquisa é aplicada de 6 em 6 anos. Em 2006, 47,3% dos homens e 38,5% das mulheres estavam acima do peso. Agora, essas proporções subiram para 52,6% e 44,7%, respectivamente. 

O Programa Conexão entrevistou a Presidente do Conselho Regional de Nutricionistas - 4ª Região, Katia Cardoso, sobre o assunto e sobre o evento que foi realizado no dia 30 de agosto, no Largo da Carioca, para orientar as pessoas na questão nutricional.

NutriGEN 2012: download

Quem foi ao NutriGEN e se interessou pela palestra Inovação e tendências no setor de alimentação, realizada pelo administrador Guilherme Velho, já pode baixar o material aqui. 

Para fazer o download, basta clicar no retângulo azul, "Click here to start download from sendspace".

NutriGEN 2012 foi marcado pela inovação


O Grupo Executivo de Nutrição promoveu nos dias 22 e 23 de agosto, com organização e cobertura oficial da AG Rio Comunicação, o evento NutriGEN 2012. Com o apoio do Conselho Regional de Nutricionistas – 4ª Região (CRN4) e da Associação de Nutrição do Estado do Rio de Janeiro (ANERJ), o evento teve como patrocinadores Sanoli, Aberc, Polifrut e Delícias do Forno.




Em dois dias passaram pela feira de negócios centenas de pessoas que puderam traçar contatos profissionais e conferir as novidades que as empresas do ramo de nutrição, alimentação e gastronomia estão colocando no mercado. 


Houve também a palestra do administrador Guilherme Velho, na qual ele apresentou cases de sucesso em inovação e as tendências para o setor de alimentação. Já o talk show comandado pela publicitária Shanna Honório recebeu nomes de peso como a nutricionista Elaine Machado, o gastrólogo Cássio Caio Prados, a professora Dra. Maria Inês Barreto e a editora da revista e do portal Nutrinews Adélia Chaves. (contato deles aqui).

As integrantes do GEN com a equipe da AG RIO

O evento deste ano contou com transmissão em tempo real por meio das nossas redes sociais (Twitter e Facebook).


Estava no NutriGEN 2012? Então clique aqui e marque a foto que você aparece.

Contato dos palestrantes do NutriGEN 2012


Dia 22/08/2012
Inovação e tendências no setor de alimentação
Guilherme Ghizi Velho


Dia 23/08/2012
Projeto Alimentação Escolar Inclusiva
Nutricionista Elaine Machado

“Feeling Food" Cozinha dos sentidos, texturas e expectativas
Cássio Caio Prados

Obesidade e Inflamação na doença renal crônica na fase não dialítica
Profa Dra Maria Inês Barreto Silva

Inovações no mercado de foodservice
Adélia Chaves

Vencedores do Prêmio NutriGEN 2012

Confira abaixo os dois trabalhos vencedores nas categorias profissional e estudante do Prêmio NutriGEN 2012.